Saindo de casa
A casa sempre pobre
contem entre suas paredes
o vazio material
retêm em seus silêncios
a memória ancestral
aprisionando a liberdade
Tomo tino
E eis que surge a rua
não uma vereda
o caudal de sensações
rumo ao desconhecido
Mulatinho
Com espirito
de navegante lusitano
singro a rua rumo
aos desejos sem freios
as conquistas...
Tomo rumo
Amarro o cavalo de pau
no poste
Viro a esquina
O mundo é um oceano
cercado de montanhas
o medo do incerto
provoca a primeira
saudade
a casa ainda que pobre
é segura.
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